sábado, 23 de dezembro de 2017

SW Exclusive: IN HEAVEN ($WP, 2017)

Baixe esta coletânea exclusiva aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 2017 - Gravadora: $WP - No. de catálogo: SWP-0113-2
Seleção de repertório, remasterização em 24 bits HD, capas e diagramação: $kywalker
Fonogramas pertencentes à: SME (1, 3, 5, 6, 17, 19), UMG (2, 7, 9, 12, 13, 15, 16, 18), WEA (4, 8, 10, 11, 20) e Prestige Records (14).
Bitrate: 320 kbps HD

PLAYLIST:
  1. IF I TOLD YOU THAT / Whitney Houston (11/02/2012) e George Michael (25/12/2016)
  2. MADE IN HEAVEN / Freddie Mercury (24/11/1991)
  3. BEAT IT / Michael Jackson (25/06/2009)
  4. WOMAN / John Lennon (08/12/1980)
  5. ME AND BOBBY McGEE / Janis Joplin (04/10/1970)
  6. WALK ON THE WILD SIDE / Lou Reed (27/10/2013)
  7. OUR DAY WILL COME / Amy Winehouse (23/07/2011)
  8. MORNIN' / Al Jarreau (12/02/2017)
  9. SHADOW DANCING / Andy Gibb (10/03/1988)
  10. PURPLE RAIN [Radio Edit] / Prince (21/04/2016)
  11. LET'S DANCE [Radio Edit] / David Bowie (10/01/2016)
  12. WONDERFUL LIFE / Black (26/01/2016)
  13. I SHOULD HAVE KNOWN BETTER / Jim Diamond (08/10/2015)
  14. HIT THE ROAD JACK / Ray Charles (10/06/2004)
  15. I'LL CRY INSTEAD / Joe Cocker (22/12/2014)
  16. LAST DANCE [Single Version] / Donna Summer (17/05/2012)
  17. ONLY THE STRONG SURVIVE / Billy Paul (24/04/2016)
  18. THE HEAT IS ON / Glenn Frey (18/01/2016)
  19. CHILDREN [Radio Edit] / Robert Miles (09/05/2017)
  20. UNFORGETTABLE / Natalie Cole (31/12/2015) e Nat 'King' Cole (15/02/1965)
*Obs.: As datas discriminadas acima são as datas de falecimento de cada artista.

           Oi, gente! É véspera de Natal e eu preciso compartilhar algo com vocês: Eu ouço gente morta. Aliás, eu não estou sozinho nessa. Se você frequenta meu blog você também ouve e se diverte com gente morta, só que hoje eu, de fato, resolvi falar nisso. Por isso mesmo eu criei a coletânea 'IN HEAVEN' como um tributo a toda a alegria que os músicos e cantores nos deram e é uma forma de tentar reverenciá-los por aqui, já que estamos falando de memória da música o tempo todo.
           Nessa minha pesquisa descobri artistas que tinham partido e eu não sabia - caso do Glenn Frey e Black, por exemplo - e outros que eu jurava ser morte recente e na verdade havia um pouco mais de tempo - caso do Lou Reed e de David Bowie. Aí eu cheguei a uma lista no Wikipédia chamada "List of Deaths in Rock and Roll" e fiquei pasmo ao achar nomes nacionais como Kid Vinil (Magazine), Vange Leonel e Loawla Braz (Kaoma) por lá. Quanto mais antiga, a lista se encontra incompleta pois a intenção do artigo era contemplar artistas do mundo inteiro mas vale a conferida no listão com mais de mil nomes. Você pode acessar essa lista aqui.
            Fechar uma lista pra esta coletânea não foi nada fácil: Houve muita música que substituiu outras da ideia original. "Hit the Road Jack" (Ray Charles), por exemplo, substituiu "Them from New York New York" (Frank Sinatra); "Beat It" (Michael Jackson) e "Only The Strong Survive" (Billy Paul) e "I'll Cry Instead" (Joe Cocker) substituíram, respectivamente, "Billie Jean", "Your Song" e "Don't You Love Me Anymore" por questões de minutagem - quis fechar em um tempo total que coubesse em um CD; "Let's Dance" (David Bowie) entrou no lugar de "Mo Money Mo Problems" (The Notorious B.I.G. feat. Puff Daddy and Mase) por questões de estética; "Wonderful Life" (Black) substituiu "Centrefold" (J. Geils Band) porque só um membro da banda - J. Geils - havia falecido apenas; "The Heat Is On" (Glenn Frey) entrou no lugar de "Set Adrift on Memory Bliss" (P.M. Dawn) pelo mesmo motivo da anterior - só Attrell Cordes, o gordinho da dupla, havia falecido; e "Made in Heaven" (Freddie Mercury), música que deu título a esta coletânea, entrou no lugar de "Living on My Own [remix]", também de Mercury, mais famosa no Brasil do que a outra. Ah, sim: Optei pelas versões rádio e single também por questões de minutagem.
           Enfim, minha gente: Se você não está em clima de Natal mas está em clima de ouvir boa música esta é uma boa oportunidade. Espero que gostem do resultado final da seleção. FUI! 
           P.S.; Ho! Ho! Ho! Feliz Natal!!!!! :-)

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

SW Exclusive: NICE TO MEET YOU, WE'RE... PINK FLOYD ($WP, 2017)

Baixe esta coletânea exclusiva em FLAC aqui.
FICHA TÉCNICA:
Ano: 2017 - Gravadora: $WP
Seleção de repertório: $kywalker
Masterizado por James Guthrie e Joel Plante @ Das Boot Recording, 2011
Remasterizado por $kywalker em 24 bits HD.
Bitrate: 320 kbps HD
Fonogramas pertencentes à WEA / SME
CAPA
Arte-final e diagramação: $kywalker.
Manipulação gráfica: $kywalker
Arte (capa): www.superpagina.com.br (Galáxia) / Tom Feanias (Pink Floyd)
Ante (inlay): HIPGNOSIS / George Hardie N. T. A. com manipulação gráfica de $kywalker.
Foto (booklet e contracapa): Hasseblad (2011)

PLAYLIST:

  1. ANOTHER BRICK IN THE WALL suite: ANOTHER BRICK IN THE WALL, Part 1 / THE HAPPIEST DAYS OF OUR LIVES / ANOTHER BRICK IN THE WALL, Part 2 / ANOTHER BRICK IN THE WALL, Part 3
  2. TIME
  3. COMFORTABLY NUMB
  4. MONEY / Saxofone: Dick Parry
  5. DOGS
  6. WISH YOU WERE HERE
  7. TAKE IT BACK
  8. US AND THEM / Saxofone: Dick Parry
  9. THE GREAT GIG IN THE SKY / Vocal: Clare Torry
           Falem aí, Paddies! Feliz Natal! Cansados de Simone? Não querendo ouvir músicas do momento por considerarem chatas? Não tem problema, pois eu trouxe para vocês o segundo volume da série "NICE TO MEET YOU", e desta vez é com a banda inglesa PINK FLOYD.
           Ao todo a banda lançou 15 álbuns de estúdio mas eles possuem muito mais do que isso em compactos raros e muito mais. Tem gente que curte todas as fases da banda, com Syd Barrett (entre 1967 e 1968) e sem ele (de 1969 a 1994). Pink Floyd é uma entidade do rock e eu prefiro alguns discos, apenas. Apesar de ter a coleção completa, esta coleção foi baseada em seus maiores sucessos por aqui e nada melhor do que começar a curtir a banda pelo mais palatável do que eles fizeram em prol do rock progressivo, ou seja: Seus clássicos eternos.
           Me baseei em seus discos mais maravilhosos: "The Dark Side of the Moon" (1973), "Wish You Were Here" (1975), "Animals" (1977) - meu preferido junto com "TDSOTM" -, "The Wall" (1979) e "The Division Bell" (1994). Coincidentemente, foram os de maior sucesso no Brasil e não há como não por cada um deles na faixa 1 e deixar tocar direto.
               É muito difícil definir qual foi o maior sucesso do Pink Floyd, pois todas as presentes tocaram exaustivamente. A minha paixão pessoal é "Dogs", do disco "Animals": Uma odisseia de 17 minutos que não tem como se cansar. Aliás, tentar resumir as canções deles em minutagem para rádio (3:30) seria um verdadeiro assassinato à sua obra. São canções que mexem com a emoção do ouvinte, em um tempo em que música era com M maiúsculo.
           Para quem sempre teve a dificuldade de achar uma coletânea que represente a fase áurea do Pink Floyd, creio que aí está. A ideia é preparar e instigar o ouvinte a querer descobrir mais da banda. Apertem os cintos e vamos decolar nesta viagem sonora? Vamos, sim...
              Um abraço, Padawans! FELIZ NATAL! FUI!!!! :-)

domingo, 17 de dezembro de 2017

Tears for Fears / THE SEEDS OF LOVE [DELUXE EDITION] (Fontana / UM / 1989, 1999)

Baixe este álbum remasterizado aqui.
FICHA TÉCNICA:
Ano: 1989 / Gravadora: Fontana / UM
No. de catálogo: 838.730-1 (LP) / 838.730-4 (K7) / 838.730-2 (CD) / 314 558 105-2 (Edição deluxe de 1999)
Produzido por: Tears for Fears e David Bascombe
Gravado por: David Bascombe
Mixado por: "Superbascombevision"
"Woman in Chains" mixado por Bob Clearmountain
"Year of the Knife" mixado por Bob Clearmountain e David Bascombe
Remasterizado por $kywalker em 24 bits HD
CAPA:
Fotografias e direção de arte por David Scheinmann / Avid Images
Arte de capa por Stylorouge
Adaptação para capa econômica por $kywalker.
Fonogramas pertencentes à UMG.
Bitrate: 320 kbps HD

PLAYLIST:
  1. WOMAN IN CHAINS (Mulher Acorrentada) / feat. Oleta Adams
  2. BADMAN'S SONG (Canção do Homem Mau) / feat. Oleta Adams
  3. SOWING THE SEEDS OF LOVE (Semeando as Sementes do Amor)
  4. ADVICE FOR THE YOUNG AT HEART (Conselho Para Os Jovens de Espírito)
  5. STANDING ON THE CORNER OF THE THIRD WORLD (Permanecendo no Canto do Terceiro Mundo)
  6. SWORDS AND KNIVES (Espadas e Facas)
  7. YEAR OF THE KNIFE (Ano da Faca)
  8. FAMOUS LAST WORDS (Últimas Palavras Famosas)
  9. TEARS ROLL DOWN* (Lágrimas Descem) [Lado B de "Sowing The Seeds of Love"]
  10. ALWAYS IN THE PAST* (Sempre no Passado) [Lado B de "Woman in Chains"]
  11. MUSIC FOR TABLES* (Música para Mesas) [Lado B de "Advice for the Young at Heart"]
  12. JOHNNY PANIC AND THE BIBLE OF DREAMS* (Johnny Pânico e a Bíblia dos Sonhos)[Lado B de "Advice for the Young at Heart"]

          Olá, Padawans! Hoje volto com a edição deluxe da banda Tears for Fears que pode não ter sido uma unanimidade de crítica mas foi um tremendo sucesso: "The Seeds of Love" entrou para os anais da história do rock and roll e os críticos acabaram revendo seus conceitos após longos anos.
           Depois do tremendo sucesso de "Songs from the Big Chair", em 1985, o disco começou a tomar forma neste mesmo ano durante sua turnê. A música do momento era "Shout". A primeira a surgir deste bolo foi "Badman's Song" (inspirado em membros da banda de apoio que maldiziam Roland Orzabal) e convidaram a cantora e pianista Oleta Adams para dar um ar mais orgânico ao disco.
           Ao longo dos anos se juntaram às gravações Phil Collins (fazendo a bateria em "Famous Last Words") e a vocalista Tessa Niles (não sabe quem é ela? A principal backing vocal das bandas dos anos 80 e 90; seu trabalho pode ser melhor percebido como a voz feminina de "Come Undone", do Duran Duran em 1993) e cinco aninhos depois surgiu o álbum, número 1 na Inglaterra, disco de ouro aqui no Brasil e platina em vários países, sendo que nos Estados Unidos vendeu 1.000.000 de cópias.
           Os hits são bem conhecidos por aqui: "Sowing The Seeds of Love" atingiu o número 1 das paradas da Billboard e sua letra veio recheada de mensagens sobre o momento em que a Inglaterra vivia ("políticos velhotes com suas ideias arrojadas / vocês sabem como a maioria se sente?") e pedia para que as pessoas questionassem as coisas; "Woman in Chains" fala da mulher acorrentada e submissa ao marido. O clipe é noir (tons de cinza) e mostra a mulher que é maltratada pelo marido boxeador e que ainda tinha de ser go-go girl para tirar um trocado; "Advice for the Young  at Heart" fala da vida passar rápido e questiona quando vamos fazer funcionar as coisas e dar certo; no exterior ainda foi lançado "Famous Last Words" enquanto em terras tupiniquins "Swords and Knives" fechava, sem muita repercussão, a lista de hits. Detalhe para a minutagem que tocava no rádio: 6:18 ("Sowing The Seeds of Love"), 6:30 ("Woman in Chains") e 4:54 ("Advice for the Young at Heart"). Qualquer tentativa de encurtar a música - e olha que tinha - estragava a mesma no rádio, por isso mesmo a maioria preferindo tocá-las inteiras.
           Esta edição é a de 1999, que traz alguns lados-B, sendo que "Johnny Panic" e "Music for Tables" vieram invertidas nesta edição - no single vem exatamente como eu as citei agora, nessa ordem, no lado B.
           Espero que curtam mais esta raridade pois quando foi lançado, saiu numa edição muito limitada. este álbum já é difícil de se achar em CD, imagine a edição deluxe... Beijos e FUI!

domingo, 10 de dezembro de 2017

SW Exclusive: NICE TO MEET YOU, I'M... SERGIO MENDES (SWP, 2017)

Baixe esta coletânea remasterizada aqui.
FICHA TÉCNICA:
Ano: 2017 - Gravadora: $WP
No. de catálogo: SWP-0111-2
Seleção de repertório, Capas e Diagramação: $kywalker
Remasterizado por $kywalker em 24 bits HD
Fonogramas pertencentes à: UMG (1, 2, 3, 8, 9, 10, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 23, 24), WEA (4, 5, 13), RGE (6, 7) e SME (11, 14, 22).
Fotos: Google
Birtate: 320 kbps HD

PLAYLIST:

  1. THE FOOL ON THE HILL / Sergio Mendes & Brasil '66 [da trilha lounge da novela $WP "Selva de Pedra" (2011)]
  2. SO MANY STARS / Sergio Mendes & Brasil '66 ["Paraíso Tropical" (2007)]
  3. GOING OUT OF MY HEAD / Sergio Mendes & Brasil '66 ["Anos Rebeldes" (1992)]
  4. IF I EVER LOSE THIS HEAVEN ["Cuca Legal" (1975)]
  5. THE TROUBLE WITH HELLO IS GOODBYE ["O Rebu" (1974)]
  6. HORIZONTE ABERTO / participação vocal de Gracinha Leporace ["Os Gigantes" (1979)]
  7. AQUELAS COISAS TODAS (SANGUESSUGA)
  8. LUZ SOBERANA ["Renascer" (1993)]
  9. LUGAR COMUM / feat. Jovanotti ["Negócio da China" (2008)]
  10. MARACATUDO ["A Indomada" (1997)]
  11. TIRO CRUZADO (CROSS FIRE) / Sergio Mendes & Brasil '88 ["Sinal de Alerta" (1978)]
  12. TOUCAN'S DANCE ["Tieta" (1989)]
  13. MAGIC LADY ["Os Gigantes" (1979)]
  14. MIDNIGHT LOVERS / Sergio Mendes & Brasil '88
  15. NEVER GONNA LET YOU GO / vocais: Joe Pizzulo & Liza Miller ["Final Feliz" (1983)]
  16. WHAT DO WE MEAN TO EACH OTHER? / vocais: Joe Pizzulo & Lisa Bevill ["Brega e Chique" (1987)]
  17. WATERS OF MARCH (ÁGUAS DE MARÇO)[Benny Benassi $WP Radio Remix] / feat. Ledisi
  18. YOU AND I [$WP EDIT] / feat. Nayanna Holley ["Ti Ti Ti" (2010)]
  19. THE FROG (A RÃ) / feat. Q-Tip & will.i.am ["Cobras & Lagartos" (2006)]
  20. SURFBOARD / feat. will.i.am
  21. LET ME TAKE YOU TO RIO (BLU'S ARRIVAL) / feat. Carlinhos Brown & Ester Dean [do filme "Rio" (2011)]
  22. DON'T SAY GOODBYE / feat. John Legend ["Alto Astral" (2015)]
  23. MAS QUE NADA / feat. The Black-Eyed Peas [do programa de TV "Estrelas" (2006)]
  24. PAÍS TROPICAL / feat. H2O [do programa de TV "Estrelas" (2011)]
           Olá, pessoal! Hoje estou inaugurando a série "Nice To Meet You". Qual o propósito desta série? Apresentar alguns artistas que são importantes para a geração passada e atual para a geração que ainda vai crescer e como este país de merda beleza não possui memória, esta aqui é um pouco a minha função.
           Inauguro a série com um dos nossos artistas que se deu bem fora de seu país e é mais respeitado fora dele do que dentro: SERGIO MENDES, niteroiense de 76 anos, que começou com Bossa Nova e depois se mandou para os Estados Unidos e começou a tocar músicas do gênero "Easy Listening", jazz, Bossa Nova e levou a nossa música para fora. Juntamente com sua mulher Gracinha Leporace - companheira inseparável - ele lançou mais de 55 discos durante sua carreira. Começou na carreira em 1961 e já conquistou o Grammy três vezes e concorreu ao prêmio outras quatro.
            Ele não parou no tempo e nem ficou preso a um estilo: Desde "Dance Moderno" (1961), passando pelo "The Swinger from Rio" (aqui chamado de "Bossa Nova York" de 1964)), Sérgio viu seu primeiro sucesso mesmo com o disco "Herb Alpert presents Sergio Mendes & Brasil '66" (1966), onde a música "Mas Que Nada" (Jorge Benjor) se tornou um clássico, entrou nas paradas de sucesso americanas e o álbum ainda alçou o status de clássico, pois foi o primeiro álbum em português brasileiro que fez sucesso pelo mundo inteiro.
           Lançando mais alguns discos de sucesso com sua banda Brasil '66, ele lançou em 1968 o álbum "The Fool on the Hill" pela A&M Records (subsidiada à Universal Music) e a regravação do título dos Beatles rendeu a Sergio um lugar bem no alto do top 10 da Billboard americana. O compacto ainda vinha com o lado B "So Many Stars" (do álbum anterior "Look Around", também do ano de 1968). Os vocais eram comandados por Lani Hall, belíssima voz.
           Pulando para o ano de 1974, lançou com compacto "The Trouble With Hello Is Goodbye" e a música acabou parando na novela "O Rebu". Na época o disco foi distribuído pela Som Livre. No ano seguinte, em 1975, saiu o álbum "Sergio Mendes" pela Atlantic Records (subsidiada à Warner Music) que aqui no Brasil ganhou outra capa e outro nome: "I Believe" e foi distribuído pela Som Livre com "Trouble" e outra canção que parou na novela "Cuca Legal": "If I Ever Lose This Heaven", com os vocais de Bonnie Bowden e Sondra Catton.
          Pulando uns aninhos, ele lançou "Brasil '88" pela Elektra Records (subsidiada à Warner Music) mas no Brasil saiu pela RCA. Nova banda, novas vocalistas: Marietta Waters e Carol Rogers. um disco que atirou em todas as direções - de MPB a disco music. No mesmo disco você escuta a baladona "Midnight Lovers" - sucesso no exterior - e "Tiro Cruzado (Cross Fire)", que foi tema da novela flopada "Sinal de Alerta" em 1978.
           Vendo o sucesso minguar pelas terras americanas, ele resolveu voltar ao Brasil e, para comemorar, lançou o álbum "Horizonte Aberto" (1979), lançado aqui pela Som Livre, mas que no exterior ganhou outro nome: "Alegria" e foi lançado pela antiga WEA nos Estados Unidos. Com relativo sucesso por aqui pelo fato da faixa principal do disco ser o tema de abertura da novela "Os Gigantes" - outro desastre de audiência - Sérgio volta aos Estados Unidos e lança, no mesmo ano, o álbum "Magic Lady" pela Elektra Records. A faixa homônima também parou na ótima trilha internacional da novela "Os Gigantes" mas não tenho a devida certeza se o disco chegou a ser lançado em terras tupiniquins. Quem detinha os direitos de distribuição no Brasil na época seria a Som Livre. Até onde eu sei, o máximo que este disco chegou perto de nós foi na Argentina, onde recebeu o nome em espanhol: "Dama Mágica".
            Nos anos 1980 ele enveredou pelas baladonas românticas, mais uma vez emplacando nas paradas americanas e aqui idem: "Never Gonna Let You Go" virou tema da novela "Final Feliz" (1983) e "What Do We Mean to Each Other?" foi tema da novela "Brega & Chique" (1987), ambas comandadas pela voz de John Pizzuto. Curiosamente as vozes femininas se chamam Liza e Lisa (separadas por uma letra).
           Depois de colocar "Toucan's Dance" em "Tieta", Sergio emplacou "Lua Soberana", tocada à exaustão na novela "Renascer" (1993) e "Maracatudo" em "A Indomada" (1997). Os anos 2000 foram um tanto mais generosos pois ele teve a brilhante ideia de se juntar os Black Eyed Peas (e, claro, ao líder da banda will.i.am) e outros astros como Justin Timberlake, Jill Scott, Marcelo D2, John Legend e assim saiu o fantástico disco "Timeless" (2006), juntando nossa tradicional Bossa Nova ao rap, hip hop e o que mais a música moderna poderia oferecer a eles, tornando "Mas Que Nada", mais uma vez, sua canção-assinatura - agora renovada com o rap dos Black-Eyed Peas no meio.
           Ele não parou depois disso: Vieram os álbuns "Bom Tempo" (2010) com mais gente boa junto: Carlinhos Brown, Nayanna Holley, Seu Jorge, Milton Nascimento; "Bom Tempo Remixed" (2010), vendido à época junto com o seu antecessor em um disco duplo; as trilhas sonoras dos filmes "Rio" e "Rio 2" (2011 e 2014), comandando gente como Anne Hathaway, Jamie Foxx, will.i.am, Carlinhos Brown e Janelle Monáe; E "Magic", também de 2014, saído por seu selo Okeh Records e distribuído pela Sony Music, ainda com Legend, Ana Carolina e Milton Nascimento em sua playlist.
           O apanhado feito nesta coletânea foi norteado, principalmente, pelos temas de novelas e programas de televisão os quais Sérgio emplacou em discos de trilhas. Mas recomendo procurar toda a discografia do artista que foi de A a Z na música mundial. Espero que curtam esse pequeno apanhado. FUI!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

SW Exclusive: EU OUÇO NOVELA [2017] / Nacional e Internacional [SWP, 2017]

NACIONAL:
Baixe esta coletânea exclusiva aqui.
FICHA TÉCNICA:
Ano: 2017 - Gravadora: $WP
No. de catálogo: SWP-0109-2 (Nacional) / SWP-0110-2 (Internacional)
Seleção de repertório: $kywalker
Remasterizado por $kywalker em 24 bits HD
Capas, Arte-final e Diagramação: $kywalker
Bitrate: 320 kbps HD

PLAYLIST:
  1. ESSE TAL DE ROQUE ENROW / Rita Lee e Tutti-Frutti (BRAVO, 1975)
  2. A LUA E EU / Cassiano (O GRITO, 1975)
  3. VOO SOBRE O HORIZONTE / Azymuth (LOCO-MOTIVAS, 1977)
  4. KITCH ZONA SUL / Ronaldo Resedá (DANCIN' DAYS, 1978)
  5. FOI PARA O SEU BEM / Tim Maia (MARRON GLACÉ, 1979)
  6. MALMEQUER* / Maria Creuza (A SUCESSORA, 1978)
  7. É HORA / Djavan (O ASTRO, 1977)
  8. O QUE É QUE HOUVE? / O Som Livre (MINHA DOCE NAMORADA, 1971)
  9. COME TO ME TOGETHER / Octavio Bonfá (O HOMEM QUE DEVE MORRER, 1971)
  10. MUNDO EM FESTA / Bibi Vogel (OS OSSOS DO BARÃO, 1973)
  11. PAVÃO MYSTERIOZO / Ednardo (SARAMANDAIA, 1976)
  12. CAROLINA / Aquarius (O CASARÃO, 1976)
  13. TEM MULHER NA VIDA DELE / The Fevers (O PULO DO GATO, 1978)
  14. BAILE DE MÁSCARAS / Guilherme Arantes (COQUETEL DE AMOR, 1977)
  15. CAPITÃO DE INDÚSTRIA / Djalma Dias (SELVA DE PEDRA, 1972)
  16. SHIRLEY SEXY / Marília Pêra (O CAFONA, 1971)
*Grafado na época de lançamento como "Mal Me Quer".

Fonogramas pertencentes à: UMG (1, 2, 5, 13), WEA (3), RGE (4, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 15, 16) e Sony Music (6, 11).

INTERNACIONAL
Baixe esta coletânea exclusiva aqui.
PLAYLIST:
  1. DON'T YOU WORRY 'BOUT A THING / Stevie Wonder (OS OSSOS DO BARÃO, 1974)
  2. AIN'T NOBODY STRAIGHT IN LOS ANGELES [MELÔ DE LOS ANGELES] / The Miracles (PECADO CAPITAL, 1976)
  3. REMEMBER ME / Diana Ross (BANDEIRA 2, 1971)
  4. LOVE'S IN YOU, LOVE'S IN ME / Giorgio & Chris (SINAL DE ALERTA, 1978)
  5. JUNGLE BOOGIE / Kool & The Gang (OS OSSOS DO BARÃO, 1974)
  6. DANCING MACHINE / The Jackson 5 (O ESPIGÃO, 1974)
  7. BEATLES DISCO - UNLIMITED CITATIONS* / Café Créme (O ASTRO, 1978)
  8. CERCA DE TI (THEY LONG TO BE)(CLOSE TO YOU) / Los Hermanos Castro (BANDEIRA 2, 1971)
  9. I LOVE YOU FOR ALL SEASONS / The Fuzz (O CAFONA, 1971)
  10. CONVERSATION / Morris Albert (LOCO-MOTIVAS, 1977)
  11. STICK-UP / Honey Cone (O PRIMEIRO AMOR, 1972)
  12. LADY / Puzzle (CARINHOSO, 1973)
  13. HONEY, HONEY / ABBA (O CASARÃO, 1976)
  14. RIO DE JANEIRO [SPECIAL 12" VERSION] / Gary Criss (DANCIN' DAYS, 1978)
  15. MAGIC LADY / Sergio Mendes (OS GIGANTES, 1979)
  16. PAPA WAS A ROLLIN' STONE / The Temptations (A PATOTA, 1972)
*Na época grafado em francês como "Citations Ininterrompués", mas todas as versões do álbum da banda Café Créme - com exceção dos lançados em territórios espanhóis - vieram com o nome em língua inglesa. Já os lançados em território espanhol vieram com o nome das músicas traduzidas em espanhol, antigamente praxe nesses países.

Fonogramas pertencentes à: UMG (1, 2, 3, 4, 5, 10, 13, 16), Sony Music (6), WEA (7, 14, 15), RGE (8, 12) e D.R. (9, 11).

           Salve, salve, todos! Hoje eu trago para vocês mais um lançamento da série "Eu Ouço Novela", desta vez em versão nacional e internacional, focando a década de 1970. De fato eu escolhi para estes discos as músicas que mais me chamaram a atenção em trilhas nacionais e internacionais.
           A ideia de fazer estes discos nasceu de uma audição de uma coletânea chamada "The Best of Stevie Wonder" lançada pela Som Livre em 1978, em que "Don't You Worry 'Bout A Thing" grudou no meu ouvido de tal forma que repeti essa música ad nauseam naquele dia. Eu me encuquei e me veio uma vaga lembrança de que foi tema de novela. Obviamente eu, na minha curiosidade, peguei todos os meus discos de trilhas e fiquei vendo suas listas musicais até que PIMBA!: achei na trilha de "Os Ossos do Barão" (que para a minha decepção só trouxe 2:28 dos de 4:43 minutos de música). Então, como eu tenho a obsessão de querer que prestem atenção naquilo que eu achei interessante (aliás, este é o intuito que me move neste blog: Eu quero que OUÇAM COM A DEVIDA ATENÇÃO!), comecei a coletar músicas das trilhas que me chamaram muito a atenção e assim nasceram os meus "Eu Ouço Novelas".
           Outra música que eu me escangalhei de rir e morri de sunga borrada foi "Ain't Nobody Straight in Los Angeles", ou "Melô de Los Angeles" da banda The Miracles. Como a maioria mal sabia o português e nem se ligava no que a música falava em 1976, ela passou fácil pela censura tupiniquim mas se prestarem a devida atenção na faixa a banda canta que "Ninguém é hetero em Los Angeles / Parece que todo mundo lá é gay / Homossexualidade é parte da sociedade / Liberdade de expressão..." etc. Extremamente ousada para os dias conservadores de hoje e ainda bem que ninguém queimou um disco dos Miracles por isso. Eles até ganharam uma estrela na calçada da fama de Los Angeles, se concretizando, assim, o que eles fotografaram para a capa de seu disco na época, "City of Angels".
            Ainda sob o efeito entorpecente de ter conseguido o CD original do Giorgio Moroder de 1978, repeti "Love's in You, Love's in Me", dueto com Chris Bennett oriundo do disco homônimo de 1977. Outra faixa que eu prestei atenção por ter saído do jogo para Kinect "Dance Central" foi "Jungle Boogie" (da banda Kool & The Gang). Até Madonna sampleou esta música em sua "Erotica" mas o sample está tão discreto na gravação que é difícil saber qual parte ela utilizou...
           "Dancing Machine" (The Jackson 5) é uma dessas músicas que vem com uma pulga embutida que quando te morde te faz pular e dançar feito louco (a minha parte predileta da música é o intermezzo - parte instrumental do meio).
           "Rio de Janeiro" (Gary Criss) é maravilhosa com toda a sua versão 12" mas eu queria entender por que todo homem dos anos 1970 quando usa aquele terno espreme-saco boca-de-sino tem tudo cara de cu sujo, minha gente! E aquele cabelo que parece que não vê um banho há 736 dias e só aparece penteado graças à ajuda do laquê???? Esqueçam essa imagem do inferno e fiquem com a música (mesmo com aquela velha falácia de que o Rio é uma cidade onde só existem mulheres vestidas pra matar...).
           Uma coisa, pessoal: Quando eu ponho D. R. (Direitos Reservados) como gravadora é porque ela não tem mais representante aqui no Brasil, não que seja uma brazuca. A única que realmente é tupiniquim é "Lady" (Puzzle), projeto de uma música só para a novela "Carinhoso".
           Terminado o disco internacional, foi a hora de fazer o nacional. As músicas escolhidas são as que mais me tocaram em trilhas. Por isso, novamente peço que PRESTEM ATENÇÃO NA BELEZA DELAS. Elas não foram escolhidas a esmo. Reuni todas aquelas que eu acho que não devem cair no ostracismo como "Malmequer" (Maria Creusa), "Baile de Máscaras" (Guilherme Arantes), "Carolina" (Aquarius regravando Chico Buarque), "Come to Me Together" (Octavio Bonfá em um inglês em que diz nada com nada mas onomatopeicamente falando dá um barato, além do que os encadeamentos harmônicos são muito interessantes), "Capitão de Indústria" (Djalma Dias e os arranjo de cordas privilegiando as violas, um som bem característico dos anos 1970 causando uma comoção em quem ouve), "Mundo em Festa" (Bibi Vogel e a singeleza que esta canção promove, em especial promovido pelo seu início ao piano em uma oitava aguda) e fora várias outras que já passaram pelo blog.
           Bem, é isso por enquanto. Foi uma coletânea despretensiosa mas que é a minha playlist de cabeceira no momento. Espero que gostem. FUI!