segunda-feira, 3 de julho de 2023

SL Origens: CASABLANCA ORCHESTRA PRESENTS AMERICAN HITS / Casablanca Orchestra (401.0009, 1988)

Baixe este álbum em FLAC Lossless aqui.


FICHA TÉCNICA:
Ano: 1988 - Graadora: Som Livre
Nº de catálogo: 402.0018 (LP) /742.0018 (K7) / 401.0009 (CD)
CAPA
Arte-final: Ana Paula Guinle
Fotos: Keystone
Ripado do CD original.
Capas restauradas por $kywalker.

PLAYLIST:
  1. AS TIME GOES BY / EMBRECEABLE YOU
  2. ALL THE THINGS YOU ARE / OVER THE RAINBOW
  3. HERE'S THAT RAINY DAY / THE SHADOW OF YOUR SMILE
  4. 'S WONDERFUL / THE LADY IS A TRAMP
  5. LULLABY OF BIRDLAND / TEA FOR TWO
  6. WHAT'S NEW / MOONLIGHT SERENADE
  7. INVITATION / MANHATTAN
  8. SALLY'S TOMATO / MR. LUCKY
  9. MISTY / LAURA
  10. TENDERLY / I'M IN THE MOOD FOR LOVE
        Olá, pessoas! Cheguei com o nono CD do catálogo em CD produzido pela Som Livre. O escolhido da vez é Casabalanca Orchestra. Quando se fala nela, automaticamente o pensamento vai para a orquestra americana situada em Raleigh, Carolina do Norte, nos EUA. Inclusive este álbum está inserido na discografia deles no site Discogs. Aliás, até a presente data, a orquestra se encontra dissolvida.
        Porém, por questões de análise de conjunto de GRA próximos nos três discos que eu atestei que Roberto Menescal estaria por trás, está me dando a entender (por questões de arranjo parecido, instrumentação e etc.) que ainda seria ele por trás deste terceiro de uma série de um disco só (Série Instrumental) e usaram o nome dessa orquestra como laranja. Como a Som Livre é mestra em inventar nomes-fantasia para algumas gravações ao longo de sua duração como gravadora, contem-me o que acham disso já que estou recebendo refutações sobre a minha teoria. Antes, comparem os três últimos CD's que eu postei aqui mais o "Aquarela Brasileira 1 e 2" de Emilio Santiago, também produzidos por Menescal e compartilhem comigo suas impressões.
        Então, mais um disco de música de elevador só que em inglês. Isso não significa que seja um disco ruim - até tem arranjos e nuances instrumentais legais. Legal foi ouvir "All The Things You Are" - só conhecia na voz de Michael Jackson na fase dele criança na Motown; "Lullaby of Birdland" que eu também só conhecia por causa de Amy Winehouse; e "Manhattan", anteriormente conhecido por mim como um badalado tema internacional da novela "Carinhoso" de 1973. A orquestra em questão foi toda feita por um teclado - não há nenhum instrumento orgânico aqui, a exemplo dos outros dois anteriores. Quando ouvi a Casablanca Orchestra no YouTube era tudo tocado, tudo muito orgânico, o que reforça cada vez mais a minha impresão. 
        Assim como os compositores têm uma assinatura estilística de composição, os arranjadores também têm. Exemplo: Todo mundo consegue identificar logo que é um arranjo instrumental do Lincoln Olivetti seja na fase orgânica dos anos 1970, seja na fase de sintetizadores e teclados nos anos 1980. Por quê? Enquanto no processo dos anos 1970, o arranjo dele era carregado de naipe de metais e as cordas eram ocasionais mas efetivas. Era sempre a mesma turma que tocava com ele: Robson Jorge na guitarra e vocais e o naipe era composto ou de músicos da Banda Black Rio, ou Serginho Trombone e por aí vai (outros que colocam sua assinatura dentro da assinatura dele). Já nos anos 1980 se você escutou os arranjos de Sandra Sá, Joanna, Rosana, Solange e etc. com a mesma utilização de sintetizadores, você também identifica que é ele que está por trás de toda a produção.
        Aí você pega a forma de arranjo dos três discos mais os dois do Emílio os quais eu insisto que ouçam para comparação e identifica elementos de sintetizadores que são idênticos: O samba de teclado, o jazz de teclado, mesmos timbres instrumentais e a maldita gaita de teclado que está em todos eles - o timbre é O MESMO. E os GRAs (guias de recolhimento autoral) todos com o número em sequência. Ou eu estou certo ou eu caguei no maiô. Enfim, joguei pro vento. E se não for ele, eu troco o nome do blog pra Daisy Productions por uma semana! :-D
        Enfim, gente, depois de elocubrar muito, vou me despedidndo deste post por aqui para já preparar o próximo. FUI!!!!

        Próxima parada: MASTERPIECES!!!

Um comentário:

Ricardo Becker Maçaneiro disse...

Pra mim é o Roberto Menescal sim. Aliás, que pena ele precisar se esconder atrás de nome tão cafona, ainda mais quando é bem percepetível que não tem orquestra nenhuma ali...