segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

10 TÍTULOS EM VINIL TESTADOS E APROVADOS QUE VOCÊ PODE OUVIR SEM SUSTO :-)

          Oi, gente! Depois do beijo gay de hoje da novela, falemos de Tekpix! (risos) Brincadeirinha, vamos falar de um dos meus assuntos preferidos: VINIL! Titio andou ouvindo mais alguns discos e recomenda uns títulos que você vai poder ouvir sem susto. Alguns títulos de fabricação nacional, outros estrangeiros. Vamos nessa? :-)

THE BEST OF INFORMATION SOCIETY PRODUZIDO PELA TRANSAMÉRICA (1992) (Tommy Boy / Back 2 Basics, 1992)


           Este disco saiu pela Tommy Boy / Back 2 Basics (ex-Stiletto) e eu dei a dupla sorte de pobre (leia-se: cagada) de encontrar tanto o CD quanto o LP em excelente estado, ambos raríssimos. Foi um álbum fabricado pelas Gravações Elétricas, fabricante do selo Continental (hoje pertencente à Warner Music).
           É uma coletânea com os maiores sucessos do InSoc pré-"Peace & Love, Inc." e ainda vem com a inédita "Strength" (escrito erroneamente como "STRENGHT"). Nove músicas no total, sendo 5 no lado A e 4 no lado B.
           Logo após a Tommy Boy foi por um tempo para a Warner Music, onde relançaram os dois primeiros álbuns mais o "Peace & Love, Inc." e outro "Best of" feito exclusivamente para o Brasil incluindo os hits do último álbum.

XANADU - TRILHA SONORA ORIGINAL DO FILME (1980) (MCA / Epic / CBS, 1980)


          "Xanadu" foi um filme que marcou a transição da geração 1970 para a de 1980. Com uma trilha sonora empolgante e canções românticas lindas, aqui no Brasil houve uma inversão de lados dos Lp's. No lado A - que virou B - a trilha é toda cantada por Olivia Newton-John - com participações de Cliff Richard, The Tubes e Gene Kelly. Já o lado B - que passou a ser o A - é toda interpretada por Electric Light Orchestra e seu disco rock empolgante. Na faixa de encerramento ELO e Olivia se juntam para o tema principal do filme, "Xanadu". Só uma pena que "Fool Country", cantado pela Olivia, tenha somente parado em um compacto como lado B da música-tema do filme.

EMERGENCY ON PLANET EARTH - FULL LENGTH VERSIONS / Jamiroquai (Chaos / Sony Music, 1992)

    

            Este disco foi lançado aqui no Brasil em uma versão diferente - e maior do que os outros países, o que torna a edição brasileira um item de colecionador. O som é um deslumbre, um dos poucos da Sony que merecem este título. "When You Gonna Learn", "Too Young to Die" e "If I Like It, I Do It" são as contempladas em versões estendidas do disco. É uma viagem muito interessante e um redescobrimento ao universo do Jamiroquai a quem conhece as versões do CD. A edição 2012, importada, já vem como no CD mas o som continua espetacular e a edição é para audiófilos e de pesagem de 180 gramas.

EVERYBODY KNOWS / Sonia (Chrysalis / EMI Odeon, 1990)

           Sonia Evans é considerada a versão feminina de Rick Astley: trabalhou com os mesmos produtores dele - Stock, Aitken & Waterman - e arreabtou sucessos como "You'll Never Stop Me Loving You", "Can't Forget You", "Listen to Your Heart" e "Counting Every Minute". O disco, fabricado pela Fonopress, mantém a qualidade sonora do início ao fim.

MUTANTES - DISCOGRAFIA / Mutantes (Universal Music, 1968-1972, 2011)

           Curiosamente a discografia completa dos Mutantes foi relançada em vinil para audiófilos em 180 gramas no exterior na Europa, Estados Unidos e até na Rússia, onde o primeiro álbum datado de 1969 foi também respeitado no quesito qualidade, além de vir com um CD cuja masterização é bem melhor que o CD brasileiro.
            A minha coleção é de fabricação bem heterogênea: O álbum "Os Mutantes" (1968), conforme já disse anteriormente, saiu pelo selo russo Lilith com direito a CD incluído no pacote; O álbum "Mutantes" (1969) veio pela Universal dos EUA e mesmo o disco sendo mono como o seu antecessor as faixas são tão nítidas no LP que dá até para imaginar algo estereofônico nas faixas mesmo não apelando para o recurso do "fake stereo" (estéreo falso). O selo é uma reprodução do nosso nacional; Já "A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado" (1970) é estéreo, também com reprodução do selo original de época, inclusive. O som ganha e muito do CD; "Technicolor" (1970), o álbum engavetado, também ganhou edição audiófila de 180 gramas é um dos discos que soam mais bonitos da coleção em termos de som; Nem preciso dizer que "Jardim Elétrico" (1971) e "Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets" (1972) completam o bailão, sendo este último de fabricação desconhecida mas é o que mais imitou o selo nacional.

WEEZER / Weezer (Geffen / Universal Music, 1994 / 2013)

           Os debochados meninos do Weezer se popularizaram com "Buddy Holly", o divertido vídeo clipe que fez parte do CD-rom anexo do Windows 95. A reedição 2013 está com um som 200% melhor, em pesagem de 180 gramas e ainda vem com um cartão de download para você baixar o álbum inteiro em Mp3.


THE STEREO BOX VINYL SET / The Beatles (Parlophone-Apple / EMI Music, 1963-1970, 2012)

           A discografia dos Fab Four foi toda relançada em 2012 em edição audiófilo 180 gramas, podendo ser consumido em vinis separados ou em um box que ainda contém um livro lindo. Com exceção de "Help!" e "Rubber Soul", que foram feitos a partir dos masters de 1986, os vinis foram a partir dos remasters de 2009, inclusive os primeiros álbuns reeditados em estéreo, incluindo algumas faixas que antes apareceram em mono em "Past Masters".

BORN TO DIE: THE PARADISE EDITION / Lana Del Rey (Polydor / Universal Music, 2012)

           Depressiva, lânguida, linda: Tudo o que eu adoro em uma cantora. Lana consegue mexer com o íntimo das pessoas. Deixe-me explicar o que acontece: "Paradise" é o disco complementar de "Born to Die" (se você comprou a edição de luxo é a capa dele com o disco 2). Só que quando compra o LP vem em um box onde além de conter "Paradise" você pode guardar o "Born to Die" que você já tem dentro dele. Só que a informação é tão mal colocada na embalagem que a pessoa compra pensando que vem também "Born to Die" em disco duplo (por causa das faixas-bônus que não estão na versão simples). Isso gerou uma confusão entre as lojas e os compradores, que acharam que faltava um álbum duplo.
           Juntando os dois discos não tem como não ficar de cara ao ouvir "Born to Die", "Video Games", "Blue Jeans", "Summertime Sadness" e "Rise".

THRILLER: 25TH ANNIVERSARY EDITION / Michael Jackson (Epic / Sony Music, 2008)

           Vinil 180 gramas, o primeiro disco vem o álbum de 1982. O Segundo vem com as faixas-bônus de 2008, como "The Girl Is Mine" e "P.Y.T." (em dueto com wiil.i.am, dos Blakc-Eyed Peas). Um belo trato sonoro que vale a grana investida.

BAD GIRLS / Donna Summer (Casablanca / PolyGram, 1979)

           O álbum original de 1979 fabricado pela Phonogram me surpreendeu na qualidade de som: Nem as faixas do final do disco gongam. Agudos no lugar, graves sem exagero, muito bom! A única coisa que não vem são as letras das músicas - exceto "Bad Girls", no centro da capa dupla -, coisa que puseram no CD.

METALLICA / Metallica (Vertigo / Warner Music , 1991 / 2008)

           Quem ouviu a versão podre deste disco vai amar saber que desta vez acertaram direitinho. Lançado no exterior pela Warner Music, o disco originalmente duplo vem com um som que não deixa nada a dever ao seu irmão CD. E a edição em 45 rpm é uma Ferrari sonora, apesar do caça-níquel em 4 LP's.

           Bem, minha gente, essa é a minha dica de hoje para os discos de vinil. Eu volto com outras mais. bye! :-)

5 comentários:

José Ono Junior disse...

Olá! Você tem o toca-discos Numark TT USB? Ele é bom? Lembra onde você adquiriu e o quanto que pagou?
Abraços.. Adoro seu blog.

Sky Walker™® disse...

O que eu tenho da Numark é o PT-01USB. Sai até a R$ 600,00 - o modelo que vc me perguntou sai de R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 (Pesquise os preços no Mercado Livre e a idoneidade dos vendedores. Comprei o meu por lá). É um toca-disco portátil, que dá para levar em viagens. É um ótimo TD, pois possui as três velocidades e controle de afinação (pitch). Para a afinação ficar correta sempre coloco na posição de -4. Quando amplificado fica ótimo, dependendo do aparelho - esse, sim, faz toda a diferença. Se é Numark, pode comprar sem susto, porém o que eu recomendo é comprar um analógico Direct Drive. Digamos que se ligar na entrada de AUX (auxiliar) o som vai sempre sair com uma qualidade inferior. Nesse ponto, quando se trata de disco, qualidade NÃO RIMA com praticidade. Sugestão? Vá em um sebo de som antigo, ache uma Technics MK2 direct Drive, depois compre um receiver que suporte entrada PHONO (o som analógico é a melhor coisa que tem) e um bom par de caixas acústicas da antiga - preferencialmente em madeira. se puder colocar um equalizador, vai ficar mais show ainda. E isso dá o preço de uma vitrola moderna. Abs. :-)

Johan Cavalcanti van Haandel disse...

Leo, esse LP de Xanadu saiu pela MCA ou pela Epic? Não sabia que em 1980 a MCA tava no cast da CBS, pensei que estava no cast da WEA. Sei que até 1976 ela estava no cast da Continental, que a distribuia com exclusividade no Brasil.

Em relação à Back 2 Basics, creio que teve uma vida muito curta, do meio de 92 até o início de 93. Eu mesmo só conheço este album do InSoc que saiu por ela. A Stiletto já estava em baixa, pois saiu da parceria com a CBS para a fabricação de discos para usar os serviços da GEL, que geralmente só prensava para gravadoras bem pequenas. Aliás, o que será que a Stiletto fez de errado para sair do primeiro plano da dance music em 1990 para um fim tão melancólico em 1992?

Sky Walker™® disse...

Pois é, Johann, em 1980 a MCA era distribuída pela CBS e saiu pelo selo Epic. MCA foi igual a piranha, passou de mão em mão.
Aconteceu que a Stiletto, que distribuía coisas da PWL, seu principal selo, meio que perdeu os títulos por conta das gravadoras maiores, como a BMG, Sony, WEA e Universal. A Rhythm King incorporou ao catálogo da Sony Music. PWL era igual a piranha, passava de gravadora em gravadora. Ao mesmo tempo tinha artista deles na BMG Ariola, na Stiletto, na EMI e na WEA. Dependia muito de quem queria distribuir o disco deles por aqui. Depois o catálogo da PWL se concentrou na BMG (Kylie, Sonia, Rick Astley) e na Universal Music (Opus III, Undercover, Boy Krazy, Donna Summer). Hoje em dia é capaz de achar até título da PWL por selos menores, como a Cherry Records (o meu CD da Sonia com faixas bônus é de lá). Hoje em dia a PWL não tem distribuidor no Brasil novamente, às vezes tendo a Sony Music ou a Universal fazendo essa ponte. E é como são as coisas: Nos primórdios K-Tel e CID, ontem Stiletto, depois Paradoxx em conjunto com a Spotlight e depois a Building Records. That's life! :-)

Carlinhos Macedo Deejay disse...

Discoteca Básica...Clássicos...