SW Exclusive: SOU CRIANÇA! (SWP, 2019)

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FICHA TÉCNICA:

Ano: 2019 - Gravadora: $WP

Nº de catálogo: $WP-0131-2

Seleção de repertório: $kywalker

Masterizado por $kywalker em 24 bits HD - 320 kbps HD

Fonogramas pertencentes a: UMG (DISCO 1: 1, 2, 8, 11, 13, 16, 17, 18, 19 e DISCO 2: 2, 6, 9, 15, 19), RGE (DISCO 1: 3, 4, 5, 6, 7, 9, 15, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e DISCO 2: 4, 5, 8, 10, 11, 12, 13, 16, 17, 20), WEA (DISCO 1: 10 e DISCO 2: 21), SME (DISCO 1: 14 e DISCO 2: 1, 3, 7, 14) e TV Cultura (DISCO 2: 18)

CAPA

Desenhos: Google

Arte-final: $kywalker

PLAYLIST - Disco 1:

1. PARABÉNS... PARABÉNS / Carequinha [1961]
2. O CIRCO / Nara Leão [O CIRCO CHEIO DE LUA (TABA VOL. 9) - 1982][1967]
3. PREFIXO / Orquestra e Coro Som Livre [LINGUINHA - 1971]
4. ALEGRIA DA VIDA / Orquestra e Coro Som Livre [VILA SÉSAMO - 1972]
5. VAMPIRA BANGUELA / Norminha (Jô Soares) [NORMINHA - 1972]
6. CINTO DE INUTILIDADES / Orquestra e Coro Som Livre [GLOBO COR ESPECIAL - 1972]
7. GLOBINHO / Orquestra Som Livre [GLOBINHO - 1974]
8. PASSAREDO / Chico Buarque [O SEGREDO DO CURUMIM (TABA VOL. 3) - 1982][1976]
9. ROCK DO RATINHO / Veludo Azul [1977]
10. SÍTIO DO PICAPAU AMARELO / Gilberto Gil [SÍTIO DO PICAPAU AMARELO - 1977]
11. BICHARIA / Os Saltimbancos [OS SALTIMBANCOS - 1977]
12. NARIZINHO / Lucinha Lins [SÍTIO DO PICAPAU AMARELO - 1977]
13. POT-POURRI (PARTE 1) BRINCANDO COM ALEGRIA [$W Edit] / As Melindrosas [1978]
14. TEMA DA PATOTINHA / A Patotinha [1978]
15. OS PIRATAS DO CAPITÃO GANCHO / Sergio Mello, Marcio Lott, Betinho e Ismail e elenco do Sítio [SÍTIO DO PICAPAU AMARELO VOL. 2 - 1979]
16. O PATO / MPB4 [A ARCA DE NOÉ - 1980]
17. A CASA / Boca Livre [A ARCA DE NOÉ - 1980]
18. PIRUETAS / Chico Buarque e Os Trapalhões [OS SALTIMBANCOS TRAPALHÕES - 1981]
19. O LEÃO [INSPIRADO EM WILLIAM BLAKE] / Fagner [ARCA DE NOÉ - 1981]
20. LINDO BALÃO AZUL / Moraes Moreira (Visconde), Baby Consuelo (Emília), Ricardo Graça Mello (Pedrinho), Bebel Gilberto (Narizinho) e Aretha [PIRLIMPIMPIM - 1982 e abertura de A TURMA DO BALÃO MÁGICO - 1982 a 1985]
21. EMÍLIA, A BONECA GENTE / Baby Consuelo [PIRLIMPIMPIM - 1982]
22. FESTA DOS INSETOS / Gilliard [1983]
23. O CARIMBADOR MALUCO / Raul Seixas [PLUNCT! PLACT! ZUUUM!... - 1983]
24. BRINCAR DE VIVER / Maria Bethânia [PLUNCT! PLACT! ZUUUM!... - 1983]
25. A TURMA DO PERERÊ / A Turma do Pererê & Zezé Motta [A TURMA DO PERERÊ - 1983]

PLAYLIST - Disco 2:

1. SUPERFANTÁSTICO (SUPER FANTÁSTICO) / A Turma do Balão Mágico - part.esp.: Djavan [1983]
2. A BICICLETA / Simone [A CASA DE BRINQUEDOS - 1983]
3. É DE CHOCOLATE / Emilinha e Robertinho de Recife* [CLUBE DA CRIANÇA - 1984]
4. PAPAI SABE-TUDO / Erasmo Carlos [PLUNCT! PLACT! ZUUUM!... II - 1984]
5. XIXI NAS ESTRELAS / Guilherme Arantes [PIRLIMPIMPIM II - 1984]
6. TODO MENINO É UM REI / Roberto Ribeiro [TEM CRIANÇA NO SAMBA - 1984]
7. UNI, DUNI, TÊ / Trem da Alegria - part. esp.: The Fevers [1985]
8. O DONO DA TERRA / Os Abelhudos [FESTIVAL DOS FESTIVAIS - 1985]
9. O ELEFANTE / Emilinha e Robertinho de Recife* [1981]
10. O SENHOR DA GUERRA / Legião Urbana [A ERA DOS HALLEY - 1985]
11. TEMA DOS HALLEY / Família Halley [A ERA DOS HALLEY - 1985]
12. COMETA BOMBOM / Ticiane [TEVELÂNDIA - 1986]
13. DOCE MEL (BOM ESTAR COM VOCÊ) / Xuxa [XOU DA XUXA - 1986]
14. HE-MAN / Trem da Alegria [1986]
15. VEM BRINCAR COMIGO / Mara Maravilha [MARAVILHA - 1987]
16. FADA MADRINHA / As Paquitas [XOU DA XUXA - 1989]
17. EU NÃO LARGO O OSSO / Paquitas [TV COLOSSO - 1993]
18. CASTELO RÁ-TIM-BUM / Andre Abujamra e Coro [CASTELO RÁ-TIM-BUM - 1995]
19. A CUCA TE PEGA / Cássia Eller [SÍTIO DO PICAPAU AMARELO - 2001]
20. GALINHA PINTADINHA / Galinha Pintadinha [2006]
21. CLUBE DA ANITTINHA / Anittinha [2018]

ERRATA: Na capa do CD, o nome de Robertinho de Recife está escrito Robertinho DO Recife devido ao erro prévio das fontes de onde os fonogramas foram tirados. A grafia correta encontra-se no álbum "Satisfação", de Robertinho de Recife lançado pela Philips / PolyGram em 1981.

           Olá, Padawans! Titio está aqui hoje para falar de um pedaço importante da música brasileira, em especial na segunda metade do século XX a partir dos anos 1960. O registro mais antigo que eu conheço é da música "Parabéns A Você" em 1953 com Nilo Sérgio e Trio Madrigal saído pelo selo Todamérica.

Os diversos selos do 78 RPM de Nilo Sérgio.

           No final dos anos 1950 o palhaço Carequinha gravou aquelas canções de aniversário que cantamos até hoje e que achamos que é Domínio Público, mas NÃO É. "Parabéns... Parabéns" (a famosa "Chegou a hora de apagar a velinha...") é gravação dele e composta por Irany de Oliveira e Altamiro Carrilho, por exemplo. Ele ainda colocou para a eternidade canções como "O Bom Menino", "Canção da Criança" e gravou outras cantigas de roda como "Ciranda, Cirandinha", "Marcha, Soldado", Eu Fui no Itororó" e tantas outras que ficaram dentro do acervo da Copacabana discos, hoje de titularidade da Universal Music.

           Nos anos 1960 quem comandava era a coleção Disquinho e as músicas e versões de João de Barro com arranjos de Radamés Gnattali. Sônia Mamede foi a rainha das canções da série Disquinho, que continham historinhas em discos coloridos mais músicas. A coleção foi toda remasterizada nos anos 2000 e hoje em dia a Warner Music detém os direitos.

           Nos anos 1970 os humoristas começaram a fazer músicas que caíram no gosto das crianças, como Chico Anysio para a sua novelinha "Linguinha" em 1971 ou Jô Soares como Norminha em um quadro humorístico em 1972. Em 1972 estreou Vila Sésamo e Globo Cor Especial, um programa de desenhos da emissora, e então saiu em compacto os temas "Alegria da Vida" e "Cinto de Inutilidades". Para um programa que falava de ciências e biologia na língua dos pequenos, teve o tema "Globinho".

           Em 1977 o projeto Veludo Azul lançou um álbum com quebra-cabeças e dali ressuscitaram o "Rock do Ratinho", anteriormente gravado por Carequinha. Também, neste mesmo ano, estreou o fenômeno "Sítio do Picapau Amarelo", com nomes de peso em sua trilha sonora como Gilberto Gil, Doces Bárbaros, João Bosco, Sérgio Ricardo e arranjos magistrais de Dori Caymmi. Em 1979 saiu o volume 2, com o elenco narrando um texto escrito por Benedito Ruy Barbosa no disco e intercalando com músicas como "Os Piratas do Capitão Gancho", "Jabuti", "Rabicó" e "A Cuca Te Pega". "Os Piratas do Capitão Gancho" foi sampleado em uma montagem de funk nos anos 2000.

           Ainda em 1977 Chico Buarque lançou o desacreditado projeto "Os Saltimbancos". A PolyGram só resolveu lançar porque Chico Buarque detinha os playbacks originais da montagem italiana encabeçada por Segio Bardotti e Bacalov, então foi de pouco custo para a gravadora. Se tornou um grande sucesso pois Miúcha, Nara Leão e membros do MPB4 encabeçaram o elenco. O sucesso se repetiu em 1981 quando Os Trapalhões fizeram sua versão para o cinema. Tanto o filme quanto a trilha sonora é considerada uma das melhores do quarteto e está na discografia oficial de Chico Buarque.

           Em 1980 Vinícius de Moraes parte para o céu mas deixa o projeto "A Arca de Noé" juntamente com Toquinho, que contou com nomes de peso como Milton Nascimento, Chico Buarque, Elis Regina, Moraes Moreira, Marina e muitos outros. Em 1981 saiu o volume 2, desta vez com Fagner, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Clara Nunes, Tom Jobim, dentre outros.

           Em 1978 a moda da disco music estava em alta. Mister Sam juntou três meninas e assim surgiu As Melindrosas, de onde saíram para o estrelato Gretchen e Sula Miranda. As vozes eram, na verdade, das meninas do Harmony Cats. As Melindrosas só dublaram e o sucesso foi tanto que até fizeram filme.

           Do outro lado, tinha as menininhas d'A Patotinha, projeto de Hélio Santisteban. Apesar de um sucesso, os arranjos eram pobres se comparados com As Melindrosas. Ambos bebiam descaradamente nas músicas disco da época como Michael Zager Band, Santa Esmeralda e muitos outros.

           Na primeira parte dos anos 1980 a Rede Globo fez uma série de musicais infantis. Os mais famosos foram "Pirlimpimpim" - feito para celebrar o centenário de Monteiro Lobato - e levou a música "Lindo Balão Azul" para as pistas das discotecas. "Plunct! Plact! Zuuummm!..." também foi uma febre, colocando nas paradas as músicas "O Carimbador Maluco" (Raul Seixas) e "Brincar de Viver" (Maria Bethânia)... As duas ganharam sequências em 1984, sem muito sucesso, mas bem lembradas, ainda sim.

           Os anos 1980 também foram muito bons para duas turminhas e uma apresentadora: A turma do Balão Mágico despontou com sua "Galinha Magricela" e tem como o seu maior hit a música "Superfantástico". Em 1984, com o advento do programa "Clube da Criança" na extinta TV Manchete, Patrícia Marques e Luciano gravaram um disco com Carequinha, Xuxa - a apresentdora do Clube - e contou com participação do Absyntho (a do Ursinho Blau Blau). No ano seguinte, Patrícia e Luciano se juntaram à Vanessa e Juninho Bill e formaram o Trem da Alegria, que foi um sucesso estrondoso com "Uni, Duni, Tê" e assim foram até 1987. A partir daí, declinaram até essa formação se dissolver em 1992. O Balão Mágico se dissolveu em 1986, dando lugar a novos integrantes e a discos pífios.

           Como falar dos anos 1980 sem mencionar Xuxa, a Rainha dos Baixinhos? A maior vendedora de discos, superando até Roberto Carlos em 1988 com "Xou da Xuxa 3", ela foi mania nacional e apesar de criticada como cantora, as crianças ficaram doidas com ela. O Xou rendeu sete álbum, mas a discografia de Xuxa é extensa. Ainda deu espaço para suas assistentes de palco, as Paquitas, gravarem dois discos. Os rapazes, Paquitos, também gravaram um disco.

            TV Cultura também tinha um programa que ficou nos corações das crianças de outrora: "Castelo Rá-Tim-Bum". A abertura ficou por conta do eterno Mulheres Negras André Abujamra.

          Em 2001 a rede Globo resolveu ressuscitar o Sítio do Pica-Pau com um novo elenco e uma nova trilha sonora. Infelizmente Cássia Eller faleceu devido a uma overdose de drogas, mas deixou "A Cuca te Pega". No vídeo de apresentação do Sítio, ela foi representada por um desenho.

           E para terminar, na era da internet, as atuais manias "Galinha Pintadinha" e "Clube da Anittinha", da cantora Anitta, que passa no canal por assinatura Gloob. É isso, gente!

             Espero que gostem! Beijundas! FUI!

9 ANOS... e contando! TODAS AS 145 CAPAS EXCLUSIVAS DAS COLETÂNEAS DO BLOG!

             Oi, Padawans! Este ano comemoramos nove anos de vida do blog $kywalker Productions. Este blog, muito modesto, nasceu de uma história de dor e frustração que se revelou algo bom com o tempo. Ela começa com um sonho que eu sempre nutri, desde muito cedo: O de trabalhar como seletor de repertório de uma gravadora.

           Como isso acabou na justiça e ainda está em julgamento após nove anos, vou ser obrigado a trocar o nome de tudo para começar a contar essa história. Tudo começou em 2009, quando fui contactado por amigo e mentor musical - e também meu ex-professor de inglês com quem já tinha também trabalhado como colegas de curso - que sabia do meu interesse de das minhas habilidades em fazer mix tapes e set lists para as pistas como DJ, para ressuscitar um selo de dance music originário da minha cidade de origem aqui do estado do Rio de Janeiro. O selo possuía o nome de uma loja para DJ's daqui e teve uma vida modesta, até que foi vendida e trocou de nome. Clubes de cidades próximas lançaram CD's com grande êxito por aqui e até rádios como Antena 1 fizeram títulos de sucesso com eles, tendo boa distribuição local e até para fora do estado. Eu sei que é chato contar sem dar nome aos bois, mas quem quiser saber mais, eu falo offline. Por aqui posso ser processado ao fazer isso.

            Na época, éramos uma equipe pequena: Eu, o meu mentor, um divulgador cujo último emprego tinha sido da WEA e mais três pessoas que cuidavam da parte legal e executiva. O projeto era aliado à uma casa noturna famosa da cidade vizinha a qual eu morava e uma marca famosa de vodka estava pondo dinheiro modesto neste projeto. E era um projeto ousado: Ressuscitar a marca da gravadora através de uma recém-renovação do interesse no mercado de vinil. "It's All Party" iria sair em CD duplo e vinil triplo contendo 40 hits no total. O advogado, a quem eu chamarei de Gerson (nome fictício), ficou responsável pela tarefa de conseguir as licenças dos fonogramas por um caminho mais trabalhoso: um escritório americano chamado Norman Stollman Consultant & Assoc., que mediava as licenças diretamente com os selos e seus representantes nos Estados Unidos. Um processo mais demorado, porém mais barato e menos burocrático. O valor dos licenciamentos para 300 cópias em vinil sairia, por exemplo, um terço mais barato para um projeto inicial.

           O chefe executivo, a quem eu também chamarei de Zeca, era a pessoa em contato com a referida marca de vodka. Para baratear os custos ainda mais, eu acabei acumulando funções: Criei as capas, masterizei o repertório duas vezes - um DAT para usar no CD e outro para usar no vinil - e fiquei responsável por adequar todo o projeto gráfico da marca de vodka ao vinil e ao CD. A agência TimesDG ficou responsável pela arte de campanha da vodka, e eu tinha de aproveitar bem em uma capa que, a princípio, seria dupla (gatefold) mas no final foi recusada e ficou a simples, mesmo. Mais larga para caber três discos. O selo do disco é um globo de discoteca, projeto este repetido no label do CD. A gramatura do disco também diminuiu para 140 gramas - o inicial era para ser 180 gramas, mas o orçamento, apesar de apostarem em um projeto ousado, não era do tamanho dessa ousadia toda que a gente queria na época.

            Meu mentor, a quem eu chamarei de Zak, era responsável por aprovar o repertório final que havia selecionado. Na verdade, eu obtive carta branca mas era supervisionado - afinal de contas, tinha dinheiro envolvido nisso. Eu me esmerei muito em tudo e não reclamava do acúmulo de funções, pois era um sonho que também era meu.

           A conta do selo onde eu estava prestes a me consolidar era administrada pelo Zeca, que achou, a princípio, acumular a função de tesoureiro e de chefe executivo. Como eu não entendia nada de nada porém eu estranhei, lá ia eu a fazer meu trabalho e já vendo o meu primeiro neném nascer. Quando o dinheiro bateu na conta da gravadora, fizemos muita festa, pois poderíamos, finalmente, concretizar nossa empreitada. O divulgador - a quem chamarei de Josias - ficou responsável por fechar com a Poly Som os custos da produção de algo tão ousado. Iríamos chutar o mercado descaradamente e o Josias falava: "Só vamos espalhar a notícia quando os discos começarem a ser prensados."

           Como era muita função para o Josias, Zak dividiu com ele a tarefa de "ponte" entre a gráfica - que faria a impressão das capas fora da Poly Som para baratear o custo (mas não escapou da CD+, que tinha fechado o pacote com capas e tudo) - e a fechar com a fábrica para a prensagem de discos. DATs prontos, capas prontas e adequadas às especificações dos fabricantes, tudo foi enviado. Zeca, já com o dinheiro em mãos, pagou o sinal de entrada para os fabricantes. E assim começaram o processo de nascimento do nosso bebê.

           Porém, ninguém contava com a ganância de Zeca que, sorrateiramente, limpou a conta da gravadora, levando todo o dinheiro do patrocinador e fugiu para a Europa - hoje ele vive na frança, parece, com o dinheiro do roubo. O que já estava se reerguendo, faliu de vez. Zeca deveu a todo mundo e não tínhamos como arcar com o resto do projeto. A Poly Som destruiu as cópias já feitas, as capas foram incineradas e por sorte eu mantive cópias dos másteres e das capas. Apesar dos prejuízos, Gerson já estava com os fonogramas licenciados para o selo, mas não pude sequer divulgar meu trabalho. Passados todos estes anos, depois de uma depressão grande e o trauma do aborto do projeto, eis-me aqui falando disso.

           E assim nasceu a $kywalker, fruto de uma vazão à frustração de um filho que não veio. Mas este aqui nasceu, está crescendo e caminhando com graça. Não melhor, nem pior: Apenas mais um na multidão de gente boa que quer resgatar o nosso já fragilizado mercado musical sem memória, por falta de interesse das gravadoras detentoras do material original. Aos pouquinhos, chegando lá, mas com um bom feito ao longo dos anos. E o meu primeiro post comemorativo é este, POSTANDO TODAS AS 145 CAPAS EXCLUSIVAS DO BLOG. Há muitos álbuns inéditos aqui que ainda irei postar ao longo do ano e ainda vocês podem ver alguns projetos de capa que foram rejeitados ou deletados em detrimento de um melhor. Há, também, projetos personalizados a pedidos - como o Juliano Cazarré de cuecas na capa do primeiro "Eu Ouço Novelas" ou João Vasconcellos como o mecânico sedutor mostrando os pentelhos na capa nacional de "Sol de Verão 2011". Enfim, vejam as artes de capa e deem sua opinião. Acho até que a Marisa me esqueceu, pois em 2010 postar o "Antologia" no blog era impensável... Vejam vocês. Divirtam-se com a exposição. FUI!!!  

A gênese. O disco que não saiu... Até agora! ;-)

A Phonomotor/EMI está numa caça às bruxas aos blogs que postam conteúdo de Marisa. Acho que agora dá pra postar isso... ;-)

Edição Standard

Edição deluxe.

Primeiro remake de trilhas, em 2011.

Primeira webnovela exclusiva da $WP, em 2011.

Essa coletânea existe em CD original, pelo selo JJ Records, inventado por mim. A cópia foi prensada em Miami e o salafrário do Zeca vendia na loja de DJ's dele. Vendeu bastante...

A versão do diretor. Crystal sempre gostava de trilhas imensas. Eu reduzia a 16 faixas...

Layout rejeitado em detrimento ao novo ensaio fotográfico, que está na foto de cima.

Primeira colaboração de blogueiros: $kywalker e Saladificador. :-)

Projeto de trilha nacional rejeitada e foto usada para outro projeto: lounge.

A versão do diretor. :-D

Como esse disco foi pirateado em outros sites... :-(

Layout para as meninas e LGBTs...

Engavetei!

A capa era assim...

...e o produto final ficou assim. :-)

Primeiro projeto do meu disco, recusado para colocar o projeto abaixo.

O finado Locomanero, do blog Eu Ovo Música e Vale Treis Reau, teve participação direta neste projeto: Me cedeu a foto de capa (de Romero Cavalcanti) e as fontes da mesma.

Meu primeiro EP! :-))

Engavetado!