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FICHA TÉCNICA:
Ano: 2018 - Gravadora: $WP
Nº de catálogo: $WP-0125-2
Seleção de repertório: $kywalker (baseado nas seleções de repertório de Toninho Paladino)
Masterizado em 24 bits HD por $kywalker.
Fonogramas de titularidade de: UMG (1, 3, 4, 5, 6, 10, 15), SME (2, 9, 12, 13, 14), Fantasy, Inc. (7), Sirocco (8), WEA (11) e Mainstream Music (16).
Bitrate: 320 kbps HD
CAPA
Manipulação gráfica e arte-final: $kywalker
Selos Som Livre restaurados por Toco para o formato CD.
PLAYLIST:
- TWILIGHT ZONE/TWILIGHT TONE [Single Version] / The Manhattan Transfer (SUA PAZ MUNDIAL - VOL. 9 - 1980)
- YOU KNOW HOW YOU LOVE ME / Phyllis Hyman (HIPPOPOTAMUS: FUNK, ROCK, REGGAE & OTHER THINGS - 1980)
- DO YOU LOVE WHAT YOU FEEL / Rufus and Chaka (LET'S ROLLER - 1980)
- SLEAZY / Village People (DISCO '80 - 1980)
- IT MUST BE LOVE / Alton McClain and Destiny (SUA PAZ MUNDIAL VOL. 8 - SUPER JOVEM - 1979)
- SUMMER NIGHT CITY / ABBA (DISCO '79 - 1978)
- DANCE (DISCO HEAT) / Sylvester (PAPAGAIO DISCO CLUB VOL. 2 - 1978)
- POINT ZERO [Melô do Marinheiro] / Voyage (SUA PAZ MUNDIAL - VOL. 7 - 1978)
- MORE, MORE, MORE (PT. 1) / Andrea True Connection (DISCOTECA HIPPOPOTAMUS - VOL. 3 - 1976)
- COULD IT BE MAGIC / Donna Summer (DISCOTECA HIPPOPOTAMUS - VOL. 3 - 1976)
- WALK ON BY / Dionne Warwick (SAUDADE NÃO TEM IDADE VOLUME 2 - 1975)
- ROUGH OUT THERE / The Modulations (DISCOBABY: NASCE UM SUCESSO - 1975)
- WHAT A DIFFERENCE A DAY MAKES (CUANDO VUELVA A TU LADO) [Batida Diferente] / Esther Phillips (SUA PAZ MUNDIAL - VOL. 4 - 1975)
- DATEMI UN MARTELLO (IF I HAD A HAMMER) / Rita Pavone (SAUDADE NÃO TEM IDADE - 1975)
- THE BITCH IS BACK / Elton John (VIAJE COM A EXCELSIOR, A MÁQUINA DO SOM Nº 2 - 1974)
- WITCH DOCTOR BUMP / The Chubukos (SUA PAZ MUNDIAL: SONZÃO JOVEM - VOLUME 2 - 1974)
Olá, Padawans! Titio $kywalker Noel chegando na área para depositar na sua árvore de Natal este presente que é uma série de 4 volumes pegando o melhor do que Toninho Paladino selecionou para as coletâneas da gravadora Som Livre. Na verdade, a minha pesquisa se restringiu ao que eu tenho em vinil por aqui e daí surgiu o volume 1 de O MELHOR DAS COLETÂNEAS DA SOM LIVRE. Que fique bem claro que eu só vou pegar as coletâneas internacionais. As coletâneas nacionais e com temas clássicos/instrumentais eu vou deixar de fora.
A capa desta coletânea lhes parece rudimentar? Meus caros: As capas das primeiras coletâneas da Som Livre também eram e isso foi intencional. Nada melhor do que representar a gravadora que fá 50 anos em 2019 do que mostrar suas duas faces ao longo dos anos 1970: O selo espiral e o selo S azul infinito, que começou oficialmente a circular em 1978. A partir de então, todos os seus lançamentos retroativos de interesse da gravadora passaram a ter este selo, também. Da Rita Lee, por exemplo, eu tenho "Fruto Proibido", "Refestança" e "Babilônia" (álbuns respectivamente de 1975, 1977 e 1978) com este selo, quando as primeiras tiragens ainda eram em selo espiral. "O Astro - internacional" (1978) saiu, na época, com os dois selos também. Tenho ainda: "Selva de Pedra - internacional" (1972), "Sítio do Picapau Amarelo" (1977) e até "Irmãos Coragem" (1970) pelo selo S azul - o original, mono, saiu pela Phillips. Já vi, também pelo selo S azul, "Escalada - internacional" (1975) e "Gabriela" (1975), mas não os tenho. Aliás, em termos de tiragens, Som Livre é algo que dá nó nas cabeças de quem tenta mapear sua evolução ao longo de 50 anos.
Criada para ser uma gravadora que atendesse à demanda das trilhas sonoras de novela da Rede Globo em 1969, ela surgiu, primeiramente, como SIGLA (Sistema Globo de Gravações Audiovisuais Ltda.). Porém, o primeiro disco que botou na praça foi "O Cafona - nacional". Entre 1971 e 1972 ela lançou seus discos em estéreo e mono. Depois de 1972, ela somente lançou discos em estéreo.
Depois de lançar algumas coletâneas com covers de sucessos mundiais da época, ela passou a lançar compilações com artistas originais na série Sua Paz Mundial - feita para a Rádio Mundial, que tocava os hits mais bacanas em AM na época - e quem tomou conta da seleção internacional foi Toninho Paladino. Dessa leva de discos feitos por ele nos anos 1970 com muita Motown na veia e outras gravadoras sem representatividade no Brasil, muitas vezes as trilhas eram a saída mais fácil para se adquirir música em um período onde não se havia internet. Os primeiros discos nem menção de titularidade de fonogramas tinha, mas a Tapecar dominava o mercado. Quem tinha a Motown, tinha o mercado na mão. Na época, a RGE/Fermata detinha os direitos de distribuição de Elton John, a CID detinha os direitos de distribuição de Donna Summer e a Comapnhia Brasileira de Discos (CBD) foi evoluindo para Phonogram, depois PolyGram, até chegar a, finalmente, ser a atual Universal Music. Os selos, subsidiados às majors, mudaram de mãos ao longo dos anos e alguns, como a Fantasy, Inc. e Sirocco, perderam a representatividade no Brasil, sendo liberado selo minúsculos como Fieldzz. Hoje em dia, devido à dificuldade de representação por um selo nacional, ou eles são representados pelo selo de origem ou simplesmente é identificado como D.R. (direitos reservados).
Como eu disse anteriormente, eu peguei as coletâneas que foram lançadas entre 1974 a 1980 (nota do $kywalker: 1980 pertence à decada de 1970, pois é o décimo ano da década; Lembrem-se! Toda década se conta de 1 a 10 e não de 0 a 9!) e essas foram as que mais me interessaram em termos de seleção de repertório. Eu achei que ficou ótimo, e vc? Baixem e opinem!
A faixa que mais me deu trabalho foi "Twilight Zone / Twilight Tone" (The Manhattan Transfer) pois a versão single simplesmente desapareceu da face da terra. Então foi um trabalho de Dr. Frank Stein remontar a faixa como ela apareceu na coletânea a partir de sua versão original. Mas tudo pelo social, não é? Espero que gostem deste presentinho de Natal!
Beijos e FUI! :-*
FELIZ NATAL!
FELIZ NATAL!


7 comentários:
O melhor (pra mim) dessa coletânea foi o Disco 79 (ainda tenho ele).
E a faixa 05 - Meteor Man - Dee D. Jackson, se algum DJ somente fizer a "remasterização", vai parecer uma música atual...
Caro Sky!
Parabéns por mais essa série, como sempre você foge do óbvio e isso, além do bom gosto e muita pesquisa é o que faz tão especiais as suas coletâneas, aproveito para te desejar um Feliz Natal e um excelente 2019 com muita saúde, paz de espírito e que seus projetos se concretizem.
Só uma correção: o primeiro lp lançado pela Som Livre em 1971 foi "Trilha Sonora Original da Novela O Cafona", carinhosamente chamado hoje de O Cafona Nacional, nas versões mono e estéreo. Já o Internacional foi o único título (até onde sei) a ser lançado apenas em mono, dada a origem de muitas faixas.
EXCELENTE TRABALHO - AGUARDAMOS PELOS VOLUMES SEGUINTES. PARABENS. ALIÁS, ONDE E COMO VOCE CONSEGUIU O PLANO DE FUNDO (CAS CAPAS DE DISCOS NOVELAS) DO SEU BLOG? FICOU SUPER LEGAL. FELIZ 2019
Oi, Ricardo. Só agora me toquei que cometi essa gafe horrenda. Mas, apesar de ser como procurar pelo em ovo, existiu a tiragem em estéreo de O Cafona internacional. Acontece que além da tiragem ter sido pequena, os discos ficaram com uma qualidade aquém comparado ao Mono, forçando a Som Livre recolher das lojas e só manter o mono pra vendagem. Colecionadores bem mais aficionados que nós possuem está versão cagada do álbum.
Oi, Carlos. Feliz 2019 para você também. Este plano de fundo foi eu quem fiz. Um abraço.
Ah, que interessante saber que houve O Cafona internacional em estéreo e que os problemas da Som Livre já começaram ali (!). Sempre achei estranho que não houvesse e já havia lido que era por causa da fonte de várias músicas ser em mono. A versão que eu tenho em lp é mono, bem como outras que já vi.
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