terça-feira, 18 de dezembro de 2018

$W Exclusive: O MELHOR DAS COLETÂNEAS DA SOM LIVRE, VOL. 1 ($WP, 2018)

Baixe esta coletânea aqui.

FICHA TÉCNICA:
Ano: 2018 - Gravadora: $WP
Nº de catálogo: $WP-0125-2
Seleção de repertório: $kywalker (baseado nas seleções de repertório de Toninho Paladino)
Masterizado em 24 bits HD por $kywalker.
Fonogramas de titularidade de: UMG (1, 3, 4, 5, 6, 10, 15), SME (2, 9, 12, 13, 14), Fantasy, Inc. (7), Sirocco (8), WEA (11) e Mainstream Music (16).
Bitrate: 320 kbps HD
CAPA
Manipulação gráfica e arte-final: $kywalker
Selos Som Livre restaurados por Toco para o formato CD.

PLAYLIST:

  1. TWILIGHT ZONE/TWILIGHT TONE [Single Version] / The Manhattan Transfer (SUA PAZ MUNDIAL - VOL. 9 - 1980)
  2. YOU KNOW HOW YOU LOVE ME / Phyllis Hyman (HIPPOPOTAMUS: FUNK, ROCK, REGGAE & OTHER THINGS - 1980)
  3. DO YOU LOVE WHAT YOU FEEL / Rufus and Chaka (LET'S ROLLER - 1980)
  4. SLEAZY / Village People (DISCO '80 - 1980)
  5. IT MUST BE LOVE / Alton McClain and Destiny (SUA PAZ MUNDIAL VOL. 8 - SUPER JOVEM - 1979)
  6. SUMMER NIGHT CITY / ABBA (DISCO '79 - 1978)
  7. DANCE (DISCO HEAT) / Sylvester (PAPAGAIO DISCO CLUB VOL. 2 - 1978)
  8. POINT ZERO [Melô do Marinheiro] / Voyage (SUA PAZ MUNDIAL - VOL. 7 - 1978)
  9. MORE, MORE, MORE (PT. 1) / Andrea True Connection (DISCOTECA HIPPOPOTAMUS - VOL. 3 - 1976)
  10. COULD IT BE MAGIC / Donna Summer (DISCOTECA HIPPOPOTAMUS - VOL. 3 - 1976)
  11. WALK ON BY / Dionne Warwick (SAUDADE NÃO TEM IDADE VOLUME 2 - 1975)
  12. ROUGH OUT THERE / The Modulations (DISCOBABY: NASCE UM SUCESSO - 1975)
  13. WHAT A DIFFERENCE A DAY MAKES (CUANDO VUELVA A TU LADO) [Batida Diferente] / Esther Phillips (SUA PAZ MUNDIAL - VOL. 4 - 1975)
  14. DATEMI UN MARTELLO (IF I HAD A HAMMER) / Rita Pavone (SAUDADE NÃO TEM IDADE - 1975)
  15. THE BITCH IS BACK / Elton John (VIAJE COM A EXCELSIOR, A MÁQUINA DO SOM Nº 2 - 1974)
  16. WITCH DOCTOR BUMP / The Chubukos (SUA PAZ MUNDIAL: SONZÃO JOVEM - VOLUME 2 - 1974)
           Olá, Padawans! Titio $kywalker Noel chegando na área para depositar na sua árvore de Natal este presente que é uma série de 4 volumes pegando o melhor do que Toninho Paladino selecionou para as coletâneas da gravadora Som Livre. Na verdade, a minha pesquisa se restringiu ao que eu tenho em vinil por aqui e daí surgiu o volume 1 de O MELHOR DAS COLETÂNEAS DA SOM LIVRE. Que fique bem claro que eu só vou pegar as coletâneas internacionais. As coletâneas nacionais e com temas clássicos/instrumentais eu vou deixar de fora.
           A capa desta coletânea lhes parece rudimentar? Meus caros: As capas das primeiras coletâneas da Som Livre também eram e isso foi intencional. Nada melhor do que representar a gravadora que fá 50 anos em 2019 do que mostrar suas duas faces ao longo dos anos 1970: O selo espiral e o selo S azul infinito, que começou oficialmente a circular em 1978. A partir de então, todos os seus lançamentos retroativos de interesse da gravadora passaram a ter este selo, também. Da Rita Lee, por exemplo, eu tenho "Fruto Proibido", "Refestança" e "Babilônia" (álbuns respectivamente de 1975, 1977 e 1978) com este selo, quando as primeiras tiragens ainda eram em selo espiral. "O Astro - internacional" (1978) saiu, na época, com os dois selos também. Tenho ainda: "Selva de Pedra - internacional" (1972), "Sítio do Picapau Amarelo" (1977) e até "Irmãos Coragem" (1970) pelo selo S azul - o original, mono, saiu pela Phillips. Já vi, também pelo selo S azul, "Escalada - internacional" (1975) e "Gabriela" (1975), mas não os tenho. Aliás, em termos de tiragens, Som Livre é algo que dá nó nas cabeças de quem tenta mapear sua evolução ao longo de 50 anos.
             Criada para ser uma gravadora que atendesse à demanda das trilhas sonoras de novela da Rede Globo em 1969, ela surgiu, primeiramente, como SIGLA (Sistema Globo de Gravações Audiovisuais Ltda.). Porém, o primeiro disco que botou na praça foi "O Cafona - nacional". Entre 1971 e 1972 ela lançou seus discos em estéreo e mono. Depois de 1972, ela somente lançou discos em estéreo.
            Depois de lançar algumas coletâneas com covers de sucessos mundiais da época, ela passou a lançar compilações com artistas originais na série Sua Paz Mundial - feita para a Rádio Mundial, que tocava os hits mais bacanas em AM na época - e quem tomou conta da seleção internacional foi Toninho Paladino. Dessa leva de discos feitos por ele nos anos 1970 com muita Motown na veia e outras gravadoras sem representatividade no Brasil, muitas vezes as trilhas eram a saída mais fácil para se adquirir música em um período onde não se havia internet. Os primeiros discos nem menção de titularidade de fonogramas tinha, mas a Tapecar dominava o mercado. Quem tinha a Motown, tinha o mercado na mão. Na época, a RGE/Fermata detinha os direitos de distribuição de Elton John, a CID detinha os direitos de distribuição de Donna Summer e a Comapnhia Brasileira de Discos (CBD) foi evoluindo para Phonogram, depois PolyGram, até chegar a, finalmente, ser a atual Universal Music. Os selos, subsidiados às majors, mudaram de mãos ao longo dos anos e alguns, como a Fantasy, Inc. e Sirocco, perderam a representatividade no Brasil, sendo liberado selo minúsculos como Fieldzz. Hoje em dia, devido à dificuldade de representação por um selo nacional, ou eles são representados pelo selo de origem ou simplesmente é identificado como D.R. (direitos reservados).
           Como eu disse anteriormente, eu peguei as coletâneas que foram lançadas entre 1974 a 1980 (nota do $kywalker: 1980 pertence à decada de 1970, pois é o décimo ano da década; Lembrem-se! Toda década se conta de 1 a 10 e não de 0 a 9!) e essas foram as que mais me interessaram em termos de seleção de repertório. Eu achei que ficou ótimo, e vc? Baixem e opinem!
           A faixa que mais me deu trabalho foi "Twilight Zone / Twilight Tone" (The Manhattan Transfer) pois a versão single simplesmente desapareceu da face da terra. Então foi um trabalho de Dr. Frank Stein remontar a faixa como ela apareceu na coletânea a partir de sua versão original. Mas tudo pelo social, não é? Espero que gostem deste presentinho de Natal!
            Beijos e FUI! :-*
            FELIZ NATAL!

7 comentários:

oiregor disse...

O melhor (pra mim) dessa coletânea foi o Disco 79 (ainda tenho ele).
E a faixa 05 - Meteor Man - Dee D. Jackson, se algum DJ somente fizer a "remasterização", vai parecer uma música atual...

Mister John Fortal disse...

Caro Sky!

Parabéns por mais essa série, como sempre você foge do óbvio e isso, além do bom gosto e muita pesquisa é o que faz tão especiais as suas coletâneas, aproveito para te desejar um Feliz Natal e um excelente 2019 com muita saúde, paz de espírito e que seus projetos se concretizem.

Ricardo Becker Maçaneiro disse...

Só uma correção: o primeiro lp lançado pela Som Livre em 1971 foi "Trilha Sonora Original da Novela O Cafona", carinhosamente chamado hoje de O Cafona Nacional, nas versões mono e estéreo. Já o Internacional foi o único título (até onde sei) a ser lançado apenas em mono, dada a origem de muitas faixas.

CARLOS GALANTE disse...

EXCELENTE TRABALHO - AGUARDAMOS PELOS VOLUMES SEGUINTES. PARABENS. ALIÁS, ONDE E COMO VOCE CONSEGUIU O PLANO DE FUNDO (CAS CAPAS DE DISCOS NOVELAS) DO SEU BLOG? FICOU SUPER LEGAL. FELIZ 2019

Sky Walker™® disse...

Oi, Ricardo. Só agora me toquei que cometi essa gafe horrenda. Mas, apesar de ser como procurar pelo em ovo, existiu a tiragem em estéreo de O Cafona internacional. Acontece que além da tiragem ter sido pequena, os discos ficaram com uma qualidade aquém comparado ao Mono, forçando a Som Livre recolher das lojas e só manter o mono pra vendagem. Colecionadores bem mais aficionados que nós possuem está versão cagada do álbum.

Sky Walker™® disse...

Oi, Carlos. Feliz 2019 para você também. Este plano de fundo foi eu quem fiz. Um abraço.

Ricardo Becker Maçaneiro disse...

Ah, que interessante saber que houve O Cafona internacional em estéreo e que os problemas da Som Livre já começaram ali (!). Sempre achei estranho que não houvesse e já havia lido que era por causa da fonte de várias músicas ser em mono. A versão que eu tenho em lp é mono, bem como outras que já vi.