quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

DANCE QUEENS (Globo Polydor / Som Livre, 1995)

Baixe este álbum aqui.
FICHA TÉCNICA:
Ano: 1995 - Gravadora: Som Livre
No. de catálogo: 525 759-1 (LP) / 525 759-4 (K7) / 525 759-2 (CD)
Seleção de repertório: Sergio Motta
Masterização: Visom
Bitrate: 320 kbps
Fonogramas gentilmente cedidos por UMG.
CAPAS
Ilustração: Mário Bag
Direção de arte: Marciso (Pena) Carvalho

PLAYLIST:

  1. ON THE RADIO / Donna Summer
  2. I LOVE THE NIGHTLIFE (DISCO 'ROUND)[ORIGINAL VERSION] / Alicia Bridges
  3. LA VIE EN ROSE / Grace Jones
  4. GYPSY WOMAN (LA DA DEE LA DA DA)[RADIO MIX]* / Crystal Waters
  5. IF I CAN'T HAVE YOU / Yvonne Elliman
  6. THINK (ABOUT IT) / Lyn Collins
  7. I HEARD IT THROUGH THE GRAPEVINE / Gladys Knight & The Pips
  8. UPSIDE DOWN / Diana Ross
  9. NEVER CAN SAY GOODBYE [RE-RECORDED VERSION] / Gloria Gaynor
  10. DON'T LEAVE ME THIS WAY / Thelma Houston
  11. WORK TO DO / Vanessa Williams
  12. BREAKOUT / Swing Out Sister
  13. IN MY HOUSE / Mary Jane Girls
  14. FINALLY [7" CHOICE MIX/EDIT] / Ce Ce Peniston
*Embora a palavra "Gipsy" (Cigana, em inglês) não esteja errada, há também a forma "gypsy", a utilizada pela cantora.

           O ano era 1995. Além da dance music estar em alta nas paradas, ainda passávamos pela revival da Disco Music. A Globo Columbia já havia prenunciado isso ao lançar em 1993 as coletâneas "Disco Greatest Hits", uma do Electric Light Orchestra e reeditado um álbum dos Jacksons ao vivo. A EMI em 1992 havia lançado a coletânea "Dancin' Machine", que continha grandes sucessos da Disco. Ainda, a Som Livre estava vindo da boa maré embalado pela coletânea "Let's Dance", onde o lado A era composto dos últimos hits das pistas enquanto o lado B era uma volta aos tempos da discoteca. Em 1994 essa onda se consolidou e nunca mais saiu das pistas. Aproveitando o momento, "Dance Queens" foi lançado contendo essa mistura boa de Dance com Disco, mas foi logo eclipsado por uma coletânea que basicamente foi o resumo definitivo do que foram os dançantes anos 1970: "Pure Disco", o volume 1, que vendeu feito água. Também pela Globo Polydor, ela mesma jogou um shade no próprio produto mas este disco é bom pacas.
            Na sua versão LP nada foi podado, nem "La Vie en Rose" (Grace Jones), que chegou com todos os seus 7 minutos e 27 segundos. Aliás, é o quarto lançamento do qual tenho notícia em que Grace vem em seu esplendor completo ("O Pulo do Gato" internacional, "O Melhor Internacional de Novelas - capítulo 2" (2001) e "Divas").
           A graça desta coletânea - se bem que tudo tem graça aqui - ficou por conta de "Think (About It)" (Lyn Collins) e "In My House" (Mary Jane Girls) estrearem na PolyGram através deste disco. A faixa de Lyn Collins foi composta por James Brown e quem escuta muito Acid House vai identificar facilmente de onde tiraram o sample de bateria para outras gravações que ainda viriam na década seguinte (1980). Já a faixa das Mary Jane Girls é contagiante e composta por Rick James, lançada pela Gordy/Motown e foi nº1 das paradas dance da Billboard em 1985. Duvido você deixar o seu álbum seguir adiante e não repetir umas cinco vezes essa daí.
           O álbum é da melhor qualidade e é a prova cabal de que nem sempre quantidade é sinônimo de qualidade. Um disco que abre com Donna Summer e fecha com Ce Ce Peniston só tem meu aplauso de pé. Aplaudam vocês também. FUI! :-)